'MADE BY
2015. February
PRÉMIO RIBACÔA 2015, 6ª EDICÇÃO, FUNDAÇÃO VOX POPULI. promotores Samuel Pereira Pinto and Carlos Martins Pinto WINNER
MADE BY represented by the brand NOEMA COLLECTIVE was the winner of the 6th edition of the Ribacôa Award. Attributed by the Vox Populi
Foundation, the prize intends to support ideas that contribute to the development of low-density territories, promoting sustainability and
valuing the endogenous factors. The project materialized in pieces of furniture aims to stimulate the encounter between two generations
with different and complementary skills, encouraging the transmission of a ancient knowledge which is in danger of disappearing, fostering
the social inclusion of the elders and contributing to the progressive affirmation of young people as creators and keepers of know-how. As a
methodology, it intends to assume itself as a viable example of a conscious attitude, claiming for a sustainable practice that seeks references
in the cultural identity of the traditional communities, with emphasis on the rural daily life of the Portuguese countryside, the old crafts and
the artisanal methods of production, presented as alternatives to a consumption culture, producer of disposable objects devoid of
authenticity and negligent regarding environmental impacts and the social dignity of work.
O projecto MADE BY representado pela marca NOEMA COLLECTIVE foi o vencedor da 6ª edição do Prémio Ribacôa. Atribuído pela Fundação
Vox Populi, o prémio destina-se a apoiar ideias que contribuam para o desenvolvimento dos territórios de baixa densidade, incidindo na
sustentabilidade e valorização dos factores endógenos. O projecto materializado em peças de mobiliário pretende estimular o encontro
entre duas gerações com saberes distintos e complementares, promovendo a transmissão de conhecimentos que correm o risco de se
perder no rigor do tempo, fomentando a inclusão social dos mais velhos e contribuindo para a progressiva afirmação da importância dos
jovens como criadores e depositários do saber fazer. Enquanto metodologia, pretende assumir-se como um exemplo viável de uma atitude
consciente e reivindicativa de uma prática sustentável que procura referências na identidade cultural dos povos com destaque para o
quotidiano rural do interior português, os antigos ofícios e os métodos de produção de raiz artesanal, apresentando-se como alternativa a
uma cultura de consumo, produtora de objectos descartáveis, destituídos de autenticidade e negligente a respeito dos impactos ambientais
e a dignidade social do trabalho.